As mãos de um escritor delineiam pela folha branca
Fazendo com que ganhe vida, construindo alicerces para um mundo paralelo aonde as vontades são concretizadas com o intuito de despertar imaginação. É a criatividade, é a mão, são os pensamentos que fazem de um escritor o que ele é, um deus da Criação!

sábado, 15 de maio de 2010

Para sempre

Quando eu olhei em seus olhos 
O universo inteiro brilhou
Encobrindo meus pensamento de solidão 
Que o coração se afundou
Quando olhei em seus olhos 
Engoli o que eu queria dizer 
Tínhamos poucos instantes, mas seus olhos 
Eram capazes de dizer muito mais,
Mas as palavras corriam o risco de pouco a pouco  
Se dispersarem ao vento, então
Quando olhei em seus olhos 
Eu pressentir por um segundo que você queria abandonar
Tudo e me abraçar 
Então o meu universo inteiro se iluminou.
Só que eu vi que tudo era muito irreal para ser verdade;
Eu quis dizer adeus, olhar nos seus olhos 
Mas há uma dificuldade 
Você era uma constelação e eu nada além do que uma poeira estrelar.
E você queria me abraçar e me amar por toda a eternidade.
Você disse: "para sempre, amor"
E eu não pude negar ser seu.


Alef P. Mendes Engler

Indiferença

Um olhar, um doce pensamento, por essa noite, imaginar 
Fazem-me eclipsar seu luar 
Que balança o vento-mar;
Mas você se deixou levar apenas pelo momento
Me fez chorar, balançou comigo
Provei do meu próprio veneno
Através de você 
Encontrei a indiferença 
Me deixou de coração partido
É a sua indiferença que me mata 
Que me faz perder a minha calma 
Inunda minha alma, mas, em vez de limpo
Sinto-me imundo por dentro, assim;
É a sua indiferença que me mata 
Como um espelho quebrado que nunca irá refletir nada
Quando se tenta recompor pedaços por pedaços
Estou de coração partido.
Isso me fez abandonar o reflexo da minha alma 
Nos cacos que deixei junto a você,
Mas deixo você ir, sem mim...
Para você ir 
Com a sua indiferença que me mata 
Separa minha alma;
E volto a lembrança 
Que me mata, mata pelo amor 
Da sua indiferença.


Alef P. Mendes Engler