As mãos de um escritor delineiam pela folha branca
Fazendo com que ganhe vida, construindo alicerces para um mundo paralelo aonde as vontades são concretizadas com o intuito de despertar imaginação. É a criatividade, é a mão, são os pensamentos que fazem de um escritor o que ele é, um deus da Criação!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Louca Paixão

Não pense que deixarei de falar com você
Só que também não vou estimular para que isso ocorra.
Eu sei do que você pensa disso
E, por favor, também sei as mesmas palavras 
De suas explicações. 
É um insensato coração.
Arrebatado por essa louca paixão
Há razões, das quais eu nunca esqueço.
Eu também não me mexo. 
Se quer um novo recomeço, me faço longe desse fim.
Isso machuca, mas eu me abstenho,
A dor eu suporto; mas quem levará as lágrimas, no final,
Serei eu, bem em meus ombros.
Você junto dele,
Somos assim.
Sou eu indo e você vindo
Somos como um ponto tangencial
Nos tocamos, mas não acabaremos como um círculo
Formamos algo com fronteiras.
Eu me sinto derrotado,
É com isso que eu me pergunto, como vencerei o que você ilude ser uma paixão
Com uma amizade que trazemos desde nosso início de nossa compreensão?
Como essa mentiria, você me leva a incompreensão.
Mas não diga suas explicações
Isso machuca 
Sou eu indo e você caindo nessa mentira 
Que você constrói dentro dessa louca paixão.


Alef Mendes Engler

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Se pudesse...

Esperei tanto tempo
Percebi que vivi e não aproveitei
Aquilo de maior que você poderia oferecer
Por esses dias sonhei com o amor
Era isso que você demonstrou
E eu tristemente não notei.
Se eu pudesse faria de nosso passado
O meu presente.
Se pudesse te daria tudo que eu perdi
Com minha cegueira, fazendo de tudo um vazio de preto no branco.

Se pudesse,
Retribuiria com um olhar,o seu sorriso
Que me dizia muito mais
Do que eu entendia
Você não me abandonaria.

Não esqueça um só segundo
Que um amor vêm,
E o seu se foi tão despercebido
Quanto um mundo das maravilhas
Desenhado em um papel
Que eu rasguei.
Sim, Alice, eu destrui seu sonho
Jogando nosso elo para os ares,
Eu me tornei um bloco amarelo
E nem tudo nascerá belo.
Se eu pudesse,
Faria de nós
Com mais cores
E mais amores.


Alef Mendes Engler