As mãos de um escritor delineiam pela folha branca
Fazendo com que ganhe vida, construindo alicerces para um mundo paralelo aonde as vontades são concretizadas com o intuito de despertar imaginação. É a criatividade, é a mão, são os pensamentos que fazem de um escritor o que ele é, um deus da Criação!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Não errar igual

Tudo que fizemos foi tudo sobre você
E não preciso muito mais do que a cabeça 
De um pássaro; para saber que esse é o momento de 
Não mais correr;
Mas que sabe que essa é a hora de não me ver sofrer, 
Ainda que fingindo por fora, 
E por dentro,
No meu peito há um coração despedaçando,
E outro rezando para você voltar.


Me vejo na vidraça 
Com as gotas de chuva 
Cerrando meus olhos que tentam te ver
Como um sonho bem distante 
Em meio ao mar rasante 
Que não me traz outro amante 
Estou de coração dilacerante.


De uma hora para outra criamos amores,
O mundo traz favores 
Estou enxergando muitas cores,
E sem perceber estou com uma flecha 
Em meu coração, perdendo os sabores,
Pedindo para morrer,
Com a esperança de reviver,
Afinal a morte não é um final
É apenas desfecho para uma outra jornada
Que só assim aprenderei a não errar igual.


Alef Mendes Engler