As mãos de um escritor delineiam pela folha branca
Fazendo com que ganhe vida, construindo alicerces para um mundo paralelo aonde as vontades são concretizadas com o intuito de despertar imaginação. É a criatividade, é a mão, são os pensamentos que fazem de um escritor o que ele é, um deus da Criação!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Adeus

São meus olhos que sangram, 
Mas mais tarde serão os seus.
Os meus dedos se enchem com o vazio
Não existe mais você aqui para me segurar
Tuas mãos, eu vi, não me desaparece da cabeça, 
Foi doloroso, te vi presa a esse outro alguém.
Estou lutando com um leão dentro de mim
É meu coração rugindo, é meu ego sumindo.
É por isso que digo adeus.
Não existe dois caminhos
Porque você saberá muito bem quem escolher.
Me mutile, pois meu corpo é a unica janela que resta de nós
A janela de vidro que você terminou não destruindo.
Ainda sinto seus lábios aos meus 
Mas ainda assim digo adeus.
Honestamente, 
Há lágrimas que já não secam mais
Mas também não cairão jamais
É por isso que digo adeus.


O que você pensa de mim
Acredita mesmo que gosto de ser o mártir 
Você acha mesmo que me importo...
Hoje são seus lábios que riem
Amanhã serão os meus,
Não por seu sofrer
É por ver que por esse momento você despertou
Mesmo que colha os cacos de vidro
Saiba que te amarei hoje e amanhã
Porque veja meus olhos e saberá,
Eles ainda se encontram aos seus
Mas ainda assim digo adeus. 


Alef Mendes Engler