As mãos de um escritor delineiam pela folha branca
Fazendo com que ganhe vida, construindo alicerces para um mundo paralelo aonde as vontades são concretizadas com o intuito de despertar imaginação. É a criatividade, é a mão, são os pensamentos que fazem de um escritor o que ele é, um deus da Criação!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sabe...

Sabe
Dizem que te conheço pouco
Será mesmo?
Confesso
Que tive todas impressões suas 
Exceto essa...
O tempo foi o único que menos falou 
Entre nós
Existe algo bem mais que só Tempo...
São sentimentos que,
Se antes existia um vazio
Você completou...
Sabe
Se antes imaginava que só fosse prazer
Eu sei, eu me enganei;
Perfeito como imaginei...
Sabe,
Estou me surpreendendo
E tudo isso
Há uma coisa apenas eu quero saber...
É continuar simplesmente sentindo...

Alef Mendes Munir

Um ou mil anos...

Foram tantas promessas
E que um dia elas se realizariam
Poderia demorar, um ou mil anos
Quem sabe dizer...
Será o nosso outro amanhã
Atravessaremos barreiras, inúmeras vezes,
Nadaremos em um mar de rosas
Assim como caçaremos nossos olhos
Como pegadas de um mar 
De sombras...

Só para te buscar
Mesmo como uma agulha em um celeiro
Eu vou te encontrar...
Pois estou começando a achar
Que fomos moldados um da centelha do outro
Divinamente feitos
Mortalmente eleitos
A sermos um só...
Amor perfeito


Quem diria...
Que mesmos nossos olhos cegos a horizontes infinitos 
Os nossos corações ainda estariam apaixonados
Um ou mil anos 
Quem diria... 
Quem diria que nos conhecemos de tantas vidas 
E em todas você me faz do jeito que estou...
Você minha alma imortal
Me encontrou...
Seu corpo, antes oco...


Alef Mendes Munir